"Nomes da coisa"
Destaque especial para as palavras de meu ex (coordenador) Prof. Ricardo Bezerra:
“A seleção de trabalhos apresentados buscaram aproximar os sentidos e a forma de duas linguagens distintas: letras e artes visuais. Parafraseando Clarisse Lispector: “Quando uma não-palavra morde a isca-palavra uma obra se realizou. A não-palavra incorporou a palavra e vice versa.” O que são não-palavras? Para nós foram as escolhas dos artistas, que transformaram as coisas em obras, neste caso, pelas sinergias das linguagens.
Cada artista apresentou uma forma plástica que surgiu dos modos operativos singulares de cada um, sejam trabalhando os materiais a palavra surgiu; que a palavra tenha sido o disparador de uma imagem, sejam de muitas outras maneiras processuais que imagino estão contempladas nessa exposição. Propor mais do que isso seria controlar muito, seria dizer muito o que se deve fazer, seria reduzir as possibilidades de combinações semânticas que poderiam surgir das afinidades e refrações entre as obras.”
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Beijos e queijos,
Gê.
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